José Mourinho, treinador da Roma, concedeu uma entrevista ao jornal «Corriere dello Sport», na qual aborda diversos tópicos, incluindo a relação com a direção do clube.

«Assinei contrato com a Roma porque, quando conheci os Friedkin (os donos do clube), fiquei profundamente impressionado com as palavras deles. Transmitiram-me entusiasmo, senti que eram as pessoas certas para ajudar a elevar a Roma para um patamar superior. Um contrato de três anos, com progresso gradual, algo que nunca antes tinha considerado», justifica Mourinho.

Sobre a falta de reforços no ataque, o treinador brincou com a situação: «A foto com o avançado imaginário foi uma piada. Não houve segundas intenções. Mesmo que o Mbappé chegasse na próxima semana, ainda estaria atrasado», disse.

Relativamente à relação com Tiago Pinto e ao atraso nas contratações, Mourinho comentou: «Estamos numa situação que nenhum treinador no mundo desejava. Não posso dizer que estou contente, mas não estamos em guerra. Ele sabe que estamos atrasados, a direção também o sabe. Quem sofre verdadeiramente é quem trabalha e quem terá de entrar em campo», reconhece.

Sobre a sua relação com a arbitragem italiana, Mourinho diz sentir-se atacado:
«Em Itália, senti-me atacado, violaram a minha liberdade como homem, a minha liberdade como homem do futebol», aponta o Special One.

Quanto ao argentino Paulo Dybala, Mourinho elogiou não apenas o seu talento em campo, mas também a sua personalidade: «Dybala é de alto nível e para nós é como ouro. A sua qualidade como jogador não me surpreendeu. Ele é um jogador fantástico, e a sua qualidade como pessoa também é notável», afirma.