O presidente da UEFA, Michel Platini, está preocupado com o risco do crescimento do nacionalismo e do extremismo na Europa, que afeta também o futebol e os estádios.

O dirigente fala numa «tendência insidiosa» que se sente também nos estádios, «uma vez que o futebol é reflexo da sociedade» e um «barómetro dos males do continente».

« Esse barómetro aponta para desenvolvimentos preocupantes. A Europa está a assistir ao crescimento do nacionalismo e do extremismo de uma forma que não assistia há muito tempo.  Nos últimos meses fomos afetados por algumas imagens que pensei que eram uma coisa do passado.  Alguns de nós viveram esse passado pessoalmente. No meu caso, foi exatamente há 30 anos», disse.

O dirigente pediu assim o apoio aos governos europeus para o combate ao fanatismo e ao hooliganismo, recordando o 30.º aniversário da tragédia de Heysel, em 1985, na qual morreram 39 pessoas, durante a final da Taça dos Campeões Europeus, entre a Juventus, onde Platini jogava, e o Liverpool.