Confirmado como reforço do Dínamo Kiev, Miguel Veloso assumiu, em entrevista ao site do clube ucraniano, que a possibilidade de jogar a Liga dos Campeões foi um dos fatores determinantes para a sua escolha: «Soube do interesse do Dínamo numa reunião durante o último Europeu. Fiquei satisfeito por este clube ter as maiores ambições, tanto nas competições domésticas como nas provas europeias. Jogar pelo Dínamo é prestigiante e essas foram as razões que pesaram na minha opção. Tinha conhecimento do interesse de clubes de outros campeonatos, mas os responsáveis do Dínamo foram os mais persistentes nas negociações. Também me agradou o facto de ser um clube com muita história e tradição e de me dar a possibilidade de jogar a Liga dos Campeões», sublinhou.

O médio da seleção portuguesa acrescentou não ter ainda grande contato com a realidade da Ucrânia, apesar dos quatro jogos que a seleção portuguesa aí realizou: «A nossa base estava na Polónia, só vínhamos à Ucrânia para jogar, por isso não pude ver muito do país. Mas fiquei muito bem impressionando com os estádios onde joguei», reconheceu.

Definindo-se como jogador, o internacional português aceitou definir os seus pontos fortes e fracos: «Os meus melhores argumentos são uma boa cultura de passe, o pontapé colocado e o sentido posicional, para compensar os movimentos dos meus colegas. Como aspeto a melhorar, destaco o jogo de cabeça», frisou. A terminar, um reconhecimento bem humorado à notoriedade que passou a ter, em especial junto do público feminino, e que o tornou um dos penteados mais comentados do Europeu, a par do usado pelo italiano Balotelli: «Para mim, o Balotelli é um caso à parte, mesmo nesse aspeto. Na verdade, não preciso de dedicar muito tempo ao penteado. Um pouco de água, de manhã, e pronto, já posso ir para o treino,» concluiu.