14 de julho de 2019. 16 anos depois, Portugal voltou a conquistar o Mundial de hóquei em patins.
Um título sofrido, e merecido, conquistado em Barcelona diante da Argentina, rival na fase de grupos e na final, e depois de ter vencido a Itália e a Espanha também.
0-0 no tempo regulamentar da final e no prolongamento com o jogo a ser decidido apenas nas grandes penalidades: 2-1 com golos de Hélder Nunes e Gonçalo Alves; Nicolia marcou o golo da Argentina.
No entanto, não seria de todo justo falar apenas em quem marcou. Pelo contrário! A figura do encontro foi, sem qualquer dúvida, Ângelo Girão. O guarda-redes de Portugal defendeu tudo o que houve para defender ao longo do jogo - com destaque para cinco bolas paradas, praticamente todas com recarga -, e nos penáltis confirmou o papel de herói.
Portugal conquistou assim o 16.º título da história e 24 anos depois vingou-se da Argentina, que levou a melhor no Mundial de 1995 no Recife (Brasil).
Dia de sonho para a seleção nacional, apenas «manchado» pela baixa de Jorge Silva, devido a castigo, mas campeões são todos e têm nome: Ângelo Girão, Hélder Nunes, Henriques Magalhães, Rafa Costa, João Rodrigues, Telmo Pinto, Gonçalo Alves, Miguel Vieira, Nélson Filipe e, claro, Jorge Silva.
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Quadro de medalhas:
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Espanha | 17 | 12 | 8 | 37 |
Portugal | 16 | 10 | 15 | 41 |
Argentina | 5 | 9 | 10 | 24 |
Itália | 4 | 9 | 10 | 23 |
Inglaterra | 2 | 1 | 0 | 3 |
Suíça | 0 | 1 | 1 | 2 |
Bélgica | 0 | 1 | 0 | 1 |
Holanda | 0 | 1 | 0 | 1 |