O FC Porto assinou, esta segunda-feira, um protocolo com a Academia José Moreira e vai ter uma equipa de voleibol feminino no campeonato nacional da 1.ª Divisão em 2019/2020, com a designação AJM/FC Porto.
É o regresso da modalidade ao clube azul e branco, que teve equipa masculina há cerca de 30 anos. Agora, volta a ter, mas no género feminino e através da academia formada há cinco anos pelo antigo atleta portista José Moreira, histórico da modalidade e do clube, com 55 títulos nacionais, 25 deles no FC Porto, onde jogou e treinou.
O treinador da equipa vai ser o filho de José Moreira, Rui Moreira, atual técnico-adjunto da seleção nacional masculina. O plantel vai ter 15 atletas, três das quais internacionais pela seleção: Juliana Antunes (ex-Leixões), e Joana Resende e Bárbara Gomes, ambas ex-AVC Famalicão. Há ainda três estrangeiras: duas brasileiras e uma cabo-verdiana.
O objetivo é «ganhar todos os jogos» nesta nova era da modalidade do clube. O passo foi assinalado com uma cerimónia realizada esta segunda-feira, em Vila Nova de Gaia. Agora, Rui Moreira espera um «campeonato competitivo» e aponta «seis equipas» capazes de lutar pelos quatro primeiros lugares da fase regular, de acesso ao play-off do título. Entre elas, coloca o FC Porto, o Leixões e o também regressado Sporting.
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«Para a modalidade, é muito importante o regresso de equipas como o FC Porto e o Sporting, porque vai trazer mediatismo à modalidade», anteviu Moreira, em declarações à agência Lusa. Já José Moreira enalteceu a realização do «sonho» de «um dia ter uma escola que estivesse ligada ao FC Porto». Já o presidente dos dragões, Pinto da Costa, mostrou-se «feliz» pelo momento, rotulando-o como uma homenagem «não só ao voleibol, mas também a José Moreira», que iniciou a atividade como atleta em 1967.
O primeiro jogo do FC Porto é a Supertaça, frente ao campeão nacional, o Leixões, a 5 de outubro. Isto porque a Academia José Moreira, agora fundida com os dragões, venceu a última edição da Taça de Portugal.
