José Mourinho disse, em jeito de brincadeira, que não se importava que Luis Suarez tivesse sofrido uma «pequena lesão» no último jogo com o Manchester City de forma a não poder defrontar o Chelsea no próximo domingo. Um desejo que se explica pelos números impressionantes do avançado uruguaio que, em 13 jogos da Liga Premier, já marcou 19 golos, enquanto os avançados da equipa de Stamford Bridge - Fernando Torres, Samuel Etoo e Demba Ba - todos juntos, marcaram apenas cinco.

Foi neste contexto, quando lhe perguntaram como tencionava travar Suarez, que Mourinho exprimiu o inusitado desejo. «Talvez tenha uma pequena lesão. Não estou a pedir uma lesão grave. Uma pequena lesão que o impeça de jogar por quatro dias», explicou, sorridente, o treinador português.

Mas a avaliar pelos últimos jogos, a defesa do Chelsea parece estar mais afinada. Depois do nulo frente ao Arsenal, os Blues bateram o Swansea (1-0) e, pela primeira vez esta época conseguiram dois jogos sem a bola entrar na baliza de Petr Cech. Um pormenor importante para Branislav Ivanovic. «É muito importante nesta altura da temporada jogarmos bem defensivamente. Fizemos isso nos dois últimos jogos. Temos de continuar assim. Temos de defender como uma equipa», destacou o defesa sérvio.

Um jogo especial para José Mourinho que, no decorrer da sua primeira passagem pelo Chelsea, manteve uma acesa rivalidade com Rafa Benítez, antigo treinador do Liverpool, agora à frente do Nápoles. A equipa de Anfield está no segundo lugar da Liga Premier, mas para o técnico português, apesar da grandeza do nome do adversário, não será um jogo mais difícil do que os outros.

«Todos os jogos são difíceis. A diferença é que algumas equipas são maiores. Mais nome, mais impacto: Manchester City-Liverpool, Chelsea-Liverpool, Chelsea-Arsenal. Mas são todos difíceis. Nos dois últimos jogos que fizemos em casa, Swansea e Crystal Palace: 1-0 e 2-1. Temos de dar tudo para vencer estes jogos», destacou ainda.