* Enviado-especial

O anúncio oficial da nomeação de Nicola Rizzoli como árbitro da final do Mundial 2014 serviu para Massimo Buscacca, responsável máximo da arbitragem, fazer um balanço amplamente positivo do desempenho dos juízes na competição.

O ex-árbitro suíço socorreu-se de algumas estatísticas, mas destacou uma como sendo a mais importante: o registo do departamento médico da FIFA, segundo o qual ocorreram 95 lesões em 62 jogos, média de 1.6 por jogo, muito inferior aos valores registados em Mundiais anteriores. «Tivemos quase 40 por cento de lesões a menos. Em 1998 e 2002 esse valor foi de 2.7 lesões por jogo. E das 95 lesões registadas só sete foram graves, implicando paragens superiores a quatro semanas», frisou Busacca.

Para o responsável da FIFA, estes números têm uma leitura clara, motivada por dois fatores: «Houve muito menos lesões por entradas faltosas e prática de jogo perigoso. E isso quer dizer não só que os árbitros controlaram os seus jogos globalmente bem, mas também que os jogadores e a generalidade das equipas colaboraram com espírito de fair-play. A mensagem principal do nosso balanço é de que no país do futebol, o futebol ganhou. Por isso, na soma dos 62 jogos, os árbitros tiveram quase menos 300 intervenções do que no último Mundial», resumiu.