* Enviado-especial
O ex-árbitro suíço socorreu-se de algumas estatísticas, mas destacou uma como sendo a mais importante: o registo do departamento médico da FIFA, segundo o qual ocorreram 95 lesões em 62 jogos, média de 1.6 por jogo, muito inferior aos valores registados em Mundiais anteriores. «Tivemos quase 40 por cento de lesões a menos. Em 1998 e 2002 esse valor foi de 2.7 lesões por jogo. E das 95 lesões registadas só sete foram graves, implicando paragens superiores a quatro semanas», frisou Busacca.
Para o responsável da FIFA, estes números têm uma leitura clara, motivada por dois fatores: «Houve muito menos lesões por entradas faltosas e prática de jogo perigoso. E isso quer dizer não só que os árbitros controlaram os seus jogos globalmente bem, mas também que os jogadores e a generalidade das equipas colaboraram com espírito de fair-play. A mensagem principal do nosso balanço é de que no país do futebol, o futebol ganhou. Por isso, na soma dos 62 jogos, os árbitros tiveram quase menos 300 intervenções do que no último Mundial», resumiu.