Depois de uma época negra no Manchester United (a todos os títulos), o Chicharito procura a sua redenção neste Campeonato do Mundo. Avançado veloz, com facilidade em desmarcar-se no espaço e a fugir aos adversários, vai ter, porém, de trabalhar bastante para que o seu estatuto de titular esteja salvaguardado. A concorrência é apertada mas ele sabe que mantém o potencial que o levou a ser considerado um dos avançados mais promissores do futebol mundial.

Bastante oportuno na cara do golo, é um finalizador-nato na área contrária, além de revelar qualidades muito interessantes na recepção de bola pré-remate e a jogar de costas para a baliza. O facto de já não marcar pela selecção há mais de um ano pode-lhe pesar um pouco no sub-consciente, mas ele sabe que se falhar numa competição destas terá todo um país a "crucificá-lo". Prova de muita pressão para ele, portanto.

Por Francisco Sousa
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