Vinte e sete. Foi esse o número de familiares que Mathew Ryan, guarda-redes da Austrália, levou ao consigo ao Mundial da Rússia. Desde o avô, com cerca de 70 anos, a um primo de apenas três, todos aqueles que quiseram ir, tiveram as viagens pagas pelo guarda-redes de 26 anos, do Brighton & Hove Albion.

«A ideia é que esta presença da Austrália no Mundial se torne uma grande experiência. Eu estou grato ao futebol por me oferecer essa oportunidade, ainda que minha conta bancária tenha ficado afetada», brincou o guarda-redes, assumindo ter convidado a toda a sua família para o acompanhar: «metade disse que sim», garante.

Tudo, por uma boa razão, partilhar com aqueles que lhe são mais próximos um acontecimento tão especial como um Mundial. «Paguei a viagem, mas acho que a experiência que eles estão a ter é importante» defendeu, assegurando ainda não ter «planos de para ir embora em breve.»

Refira-se que a Austrália joga amanhã com o Peru, precisando de vencer e esperar por um triunfo da França sobre a Dinamarca para ter esperanças de apuramento. Caso isso não aconteça, o mais provável é que as férias em família na Rússia terminem para Ryan e os restantes familiares.