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Ainda antes da entrada em cena de Portugal, o quinto dia de Mundial arrancou com um empate duplamente histórico: o golo de Reid, já no período de descontos, permitiu à Nova Zelândia conquistar o primeiro ponto em Mundiais, estragando as contas à estreante Eslováquia, que pensava ter assegurada a vitória e a liderança no grupo F no seu baptismo em fases finais. Assim, tudo ficou como antes: quatro equipas em igualdade absoluta, à entrada para a segunda jornada, no mesmo dia em que a Itália ganhou um grande ponto de interrogação na baliza.

Nova Zelândia-Eslováquia, 1-1

Itália tem guarda-redes Buffon em risco

Seguiu-se o tão aguardado Costa do Marfim-Portugal, marcado pelo joga-não-joga em redor de Didier Drogba. A selecção africana, bem organizada defensivamente, preocupou-se em bloquear as movimentações portuguesas e conseguiu-o com apreciável facilidade. Tudo poderia ter sido diferente, não fosse aquele estrondoso remate de Ronaldo, ao poste, mas a impressão que fica é a de uma falsa partida que impede, desde já, que a Selecção a lutar tenha o apuramento no bolso quando jogar com o Brasil, na última jornada. E as declarações de Deco, no final da partida, deixam a ideia de que há debate interno por fazer, entre o nulo de hoje e o jogo com a Coreia, na próxima segunda-feira.

Costa do Marfim-Portugal, 0-0

«Alterações não foram as melhores», diz Deco

A fechar o dia, o Brasil-Coreia do Norte confirmou a tendência de equilíbrio neste início de Mundial: se alguém contava com os coreanos como pêra doce, vai ter de refazer os cálculos, face às dificuldades impostas pelos asiáticos ao escrete. Só um rasgo de talento de Maicon, já na segunda parte, permitiu desbloquear o marcador, mas a Coreia deu luta até ao fim, jogando com uma intensidade que promete criar problemas a Portugal, já na segunda-feira.

Brasil-Coreia do Norte, 2-1