A portuguesa Ana Borges é a «cromo do dia» do Mundial feminino, uma rubrica diária do Maisfutebol, para acompanhar ao longo da fase final da competição que está a decorrer na Austrália e na Nova Zelândia.

Ana Borges. Um de onze nomes que formaram a primeira equipa da história de Portugal a entrar de início num jogo num Mundial feminino de futebol.

A lateral/extremo de 33 anos, a mais internacional pela seleção A, tem agora 160 encontros pela equipa nacional e defendeu as cores lusas num encontro histórico que terminou, porém, com desfecho indesejado no resultado: derrota por 1-0 ante os Países Baixos.

A capitã do Sporting começou a jogar futebol por influência de Sílvia Rebelo, colega de seleção que a levou para a Fundação Laura Santos. Nessa altura, Ana Borges apareceu para treinar de jeans, mas nunca mais deixou a bola.

Depois da passagem pela Fundação, jogou no estrangeiro dos 18 aos 26 anos, entre Espanha (Prainsa Zaragoza e Atlético Madrid), Estados Unidos (SC Blue Heat) e Inglaterra (Chelsea). Em solo inglês, fez parte da equipa do Chelsea que venceu a primeira final da Taça de Inglaterra disputada em Wembley, em 2015, ano em que também festejou a liga.

Porém, sempre jogou sonhar no Sporting e chegou ao clube em 2016/17, onde vai terminar a carreira.

Falamos de uma jogadora que, além da bola, mas associada a ela, gosta de assinalar as conquistas desportivas através de tatuagens: uma delas indica a data em que assistiu para o golo que garantiu a primeira presença portuguesa num Europeu, em 2017. De resto, Ana Borges já admitiu, no passado, que se via a fazer surf.

Leia aqui mais sobre Ana Borges e sobre todas as jogadoras da seleção portuguesa no Mundial 2023.

Este perfil foi escrito no âmbito da Guardian Experts' Network, que tem o Maisfutebol como representante português.