Conseguiu acompanhar tudo? Sabe quais as 32 seleções qualificadas para o Mundial de 2014? Quem serão os jogadores a ter em conta para o torneio no Brasil?

O Maisfutebol tentou compilar as informações essenciais sobre todas as seleções. Prepare-se. O sorteio será realizado a 6 de dezembro de 2013, na Costa do Sauipe, Bahia. 

Saiba qual é a única seleção estreante em fases finais de Mundiais, que país terá mais treinadores na prova (Portugal é um deles, fica já a ajuda), quantos jogadores da Liga aspiram a um bilhete para o Brasil e quais deverão ser as figuras de países como Irão, Honduras, Austrália ou Costa Rica.

O essencial sobre as 32 seleções:

Alemanha

2ª no ranking da FIFA, 18ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Joachim Low, a Alemanha empatou apenas um jogo no Grupo C da qualificação europeia. 28 pontos em 10 jogos, 36 golos marcados. Mesut Ozil, Manuel Neuer, Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger, Marco Reus, há muito por onde escolher.

Argélia
32ª no ranking da FIFA, 4ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo bósnio Vahid Halilhodzic, a Argélia superou Mali, Benin e Ruanda na fase de qualificação, seguindo-se o Burkina Faso no play-off. Islam Slimani, avançado do Sporting, foi o melhor marcador da seleção na fase de grupos. Soudani (ex-V. Guimarães) é o seu parceiro habitual no ataque. Ghilas (FC Porto) procura o seu espaço, Yebda (ex-Benfica) é outra cara conhecida.

Argentina
3ª no ranking da FIFA, 16ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Alejandro Sabella, a Argentina venceu o grupo sul-americano de qualificação, com 32 pontos em 16 jogos. Messi foi o segundo melhor marcador da fase regular (10 golos), atrás do uruguaio Luís Suárez. Ezequiel Garay (Benfica) e Marcos Rojo (Sporting) são presenças assíduas, Otamendi (FC Porto) sonha com um lugar.

Austrália
57ª no ranking da FIFA, 4ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo Ange Postecoglou, a Austrália venceu o Grupo D à frente de Omã, Arábia Saudita e Tailândia. Na fase seguinte, ficou no 2º lugar do Grupo B, atrás do Japão. Joshua Kenedy, avançado conhecido como Jesus pelas semelhanças físicas e dono de uma estampa física impressionante (1,94m), foi o melhor marcador da sua seleção na qualificação. Tim Cahill (New York Red Bulls) é a referência.

Bélgica
5ª no ranking da FIFA, 12ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Marc Wilmots, venceu um grupo com Croácia e Sérvia, entre outros. Oito triunfos, dois empates, zero derrotas. De Bruyne foi o melhor marcador belga na qualificação, Eden Hazard é a estrela mais cintilante. Depois, como partes de uma geração entusiasmante, aparecem Steven Defour (FC Porto) e o ex-benfiquista Axel Witsel.

Bósnia
16ª no ranking da FIFA, única estreante em fases finais de Mundiais. Orientada por Safet Susic, a Bósnia concluiu a qualificação a par da Grécia de Fernando Santos, com 25 pontos, e vantagem no fator de desempate. Desta vez, evitou o play-off. Edin Dzeko (Manchester City), com 10 golos, foi o melhor marcador de uma seleção voltada para o ataque. Bem secundado por Vedad Ibisevic (Estugarda) e Zvjezdan Misimovic (Guizhou Renhe).

Brasil
11º no ranking da FIFA, 20ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado por Luis Felipe Scolari, o Brasil goza o estatuto de anfitrião da prova e não participou na qualificação. Ao longo de 2013, a seleção realizou dezanove jogos particular, com treze vitórias, quatro empates e duas derrotas. Scolari testou 49 jogadores. Neymar é a referência, Hulk (ex-FC Porto) e Ramires (ex-Benfica) são caras conhecidas. Para os brasileiros da Liga portuguesa, restam poucas esperanças.

Camarões
59º no ranking da FIFA, 7ª presença em fases finais de Mundiais. Orientados pelo alemão Volker Finke, os Camarões venceram o Grupo I, à frente de Líbia, Congo e Togo. Na ronda seguinte, superaram a Tunísia. Samuel Etoo (Chelsea) chegará ao Brasil com 33 anos mas é a figura incontornável. Alex Song (Barcelona) e Aurélien Chedjou (Galatasaray) são outros nomes interessantes.

Colômbia
4ª no ranking da FIFA, 5ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo argentino Jose Pekerman, a Colômbia ficou no segundo lugar da qualificação sul-americana, atrás da Argentina e à frente de Chile, Equador ou Uruguai. Radamel Falcao marcou nove golos nesta fase, com o apoio de outro antigo jogador do FC Porto: James Rodriguez. A dupla do Mónaco promete fazer estragos. Jackson Martínez (FC Porto) é alternativa válida, Fredy Montero (Sporting) espreita uma oportunidade.

Coreia do Sul
56ª no ranking da FIFA, 8ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Hong Myung-bo, a Coreia do Sul venceu o Grupo B da zona asiática, superando Líbano, Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Na fase seguinte, conseguiu o segundo lugar no Grupo A, atrás do Irão de Carlos Queiroz e com os mesmos pontos que o Uzbequistão e vantagem no fator de desempate. Park Chu-Young, jogador dos quadros do Arsenal, e Ki Sung-Yueng, emprestado pelo Swansea ao Sunderland, são dois nomes a ter em conta.

Costa do Marfim
17ª no ranking da FIFA, 3ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo francês Sabri Lamouchi, a Costa do Marfim liderou o Grupo B da zona africana, à frente de Marrocos, Tanzânia e Guiné-Equatorial. Na fase seguinte, um empate e uma vitória frente ao Senegal garantiram a qualificação. Uma equipa com Didier Drogba, Yaya Touré ou Salomon Kalou desperta sempre o interesse dos adeptos.

Costa Rica
31ª no ranking da FIFA, 4ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo colombiano Jose Luis Pinto, ficou atrás dos Estados Unidos na zona de qualificação da CONCACAF, superando Honduras e México. Bryan Ruiz (Fulham) é o nome mais conhecido mas Alvaro Saborio (Real Salt Lake) foi o melhor marcador. Joel Campbell, avançado do Arsenal cedido ao Olympiakos, também apresenta um nível interessante na seleção.

Chile
12ª no ranking da FIFA, 9ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo argentino Jorge Sampaoli, terminou a fase sul-americana de qualificação no terceiro lugar, atrás de Argentina e Colômbia. Alexis Sanchéz, do Barcelona, é a estrela da seleção, secundado por Arturo Vidal (Juventus) e Eduardo Vargas (Grémio, por empréstimo do Nápoles).

Croácia
18ª no ranking da FIFA, 4ª presença em fases finais de Mundiais como nação independente. Orientada por Niko Kovac, a Croácia ficou no segundo lugar do seu grupo, atrás da Bélgica e à frente da Sérvia. No play-off, garantiu um empate a zero na Islândia e venceu em casa (2-0). Luka Modric assume a batuta, comandando uma orquestra com nomes como Dario Srna, Ivica Olic ou Mario Mandzukic (Bayern Munique), o melhor marcador na fase de qualificação.

Equador
22º no ranking da FIFA, 3ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado pelo colombiano Reinaldo Rueda, o Equador ficou no quarto lugar na zona de qualificação sul-americana, remetendo o Uruguai para o play-off. Felipe Caicedo (ex-Sporting) continua a ser uma referência incontornável, tal como Antonio Valencia (Manchester United).

Espanha
1ª no ranking da FIFA, 14ª presença em fases finais de Mundiais. É a detentora do troféu. Orientada por Vincente Del Bosque, superou a França na qualificação, vencendo o seu grupo com 20 pontos em 8 jogos, 6 vitórias e 2 empates. Xavi, Iniesta, Xabi Alonso, Sergio Ramos, Piqué, muito por onde escolher. Pedro foi o melhor marcador.

Estados Unidos da América
13ª no ranking da FIFA, 10ª presença em fases finais de Mundiais. Orientados pelo alemão Jurgen Klinsmann, os Estados Unidos venceram o grupo da zona CONCACAF, à frente de Costa Rica, Honduras ou México. Clint Dempsey (Seattle Sounders), Jozy Altidore (Sunderland) e Landon Donovan (LA Galaxy) são as referências ofensivas.

França
21ª no ranking da FIFA,14ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Didier Deschamps, a França ficou no segundo lugar do seu grupo, atrás de Espanha, mas superou a Ucrânia no play-off. Derrota a Leste (2-0), reviravolta em solo gaulês (3-0). Franck Ribery, do Bayern Munique, alimenta o futebol ofensivo de França. Benzema (Real Madrid) e Paul Pogba (Juventus) são outros nomes de peso. Mangala (FC Porto) luta pela presença na fase final.

Gana
23º no ranking da FIFA, 3ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado por Akwasi Appiah, o Gana superou Zâmbia, Lesoto e Sudão no Grupo D da qualificação africana. Seguiu-se uma goleada frente ao Egito (6-1), sustendo a capacidade de resposta dos egípcios. Asamoah Gyan (Al Ain) foi o melhor marcador da seleção. Kevin-Prince Boateng, Michael Essien e Sulley Muntari garantem a qualidade do setor intermediário. David Addy (V. Guimarães) faz parte do grupo.

Grécia
15ª no ranking da FIFA, 3ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo português Fernando Santos, a Grécia foi remetida para os play-off após igualdade pontual com a Bósnia no seu grupo. A seleção helénica, ainda assim, superou a Roménia nos duelos decisivos. Konstantinos Mitroglou (Olympiakos) é a seta apontada às balizas adversárias. Karagounis (ex-Benfica) ainda empresta classe ao meio-campo. Lá atrás, destaque para a imponência de Sokratis Papastathopoulos (Borussia Dortmund).

Holanda
8ª no ranking da FIFA,10ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Louis Van Gaal, a Holanda não deu hipóteses no Grupo D da qualificação europeia. 28 pontos em 10 jogos, 9 vitórias e apenas 1 empate. Robin Van Persie (Manchester United), Arjen Robben (Bayern Munique) são nomes incontornáveis, numa seleção onde há espaço para valores interessantes como Jeremain Lens (Dínamo Kiev). Ola John, extremo do Benfica, luta por uma chamada.

Honduras
34ª no ranking da FIFA, 3ª presença em fases finais de Mundiais. Orientadas pelo colombiano Luis Fernando Suarez, as Honduras terminaram no terceiro lugar da zona de qualificação da CONCACAF, à frente do México. Wilson Palacios (Stoke City) é a referência da equipa mas há outros nomes para seguir, como Jerry Bengtson (New England Revolution), o melhor marcador da seleção, ou Carlo Costly (Guizhou Zhicheng)

Inglaterra
10ª no ranking da FIFA, 14ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Roy Hodgson, a Inglaterra venceu o seu grupo, superando por um ponto a Ucrânia. 31 golos marcados em 10 jogos e apenas 4 sofridos. Será a hora de Wayne Rooney (Manchester United)? Foi o melhor marcador inglês na fase de qualificação. Lampard (Chelsea) e Gerrard (Liverpool) comandam o setor intermediário, Jack Wilshere (Arsenal) é um dos talentos da nova geração.

Irão
49º no ranking da FIFA, 4ª presença em fases finais de Mundais. Orientado pelo português Carlos Queiroz, o Irão venceu o Grupo A na terceira ronda, à frente de Jordânia, China e Singapura. Na fase seguinte, novamente o primeiro lugar, agora num grupo com Coreia do Sul, Uzbequistão, Qatar e Líbano. Javad Nekounam (Esteghal FC) foi o melhor marcador na qualificação. Ashkan Dejagah, extremo do Fulham que representou a Alemanha até aos sub-21, é outra referência na seleção de Queiróz.

Itália
8ª no ranking da FIFA, 18ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Cesare Prandelli, a Itália terminou o Grupo B da qualificação europeia sem derrotas, à frente de Dinamarca, República Checa ou Bulgária. Mario Balotelli será uma atração no Brasil, a par dos experientes Gianluigi Buffon e Andrea Pirlo. Pablo Osvaldo (Southampton), nascido na Argentina, é outro nome para o ataque transalpino.

Japão
44º no ranking da FIFA, 5ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado pelo italiano Alberto Zaccheroni, o Japão ficou atrás do Uzbequistão no Grupo C mas teve maior sucesso na fase seguinte. Liderança na quarta ronda, num grupo onde estavam Austrália, Jordânia, Omã e Iraque. Keisuke Honda (CSKA de Moscovo) é o motor da equipa. Shinji Kagawa (Manchester United) e Shinji Okazaki (Mainz) serão os flanqueadores no ataque.

México
24º no ranking da FIFA, 15ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado por Miguel Herrera, o México ficou no primeiro lugar do Grupo B. O pior viria depois. Na fase seguinte, a seleção mexicana não conseguiu melhor que a quarta posição, atrás de Estados Unidos, Costa Rica e Honduras. De qualquer forma, triunfos categóricos frente à Nova Zelândia no play-off intercontinental. Natural destaque para Chicharito Hernánez (Manchester United), a par de Oribe Peralta, o letal goleador do Santos Laguna de Pedro Caixinha.

Nigéria
33º no ranking da FIFA, 5ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Stephen Keshi, a Nigéria liderou o Grupo F, frente a Malawi, Quénia e Namíbia. Depois, afastou a Etiópia com dois triunfos. Obi Mikel  (Chelsea) é um nome consagrado, Enyeama ( Maccabi Tel Aviv) entusiasma na baliza e Victor Moses (Liverpool, cedido pelo Chelsea), que representou Inglaterra até aos sub-21, cria desequilíbrios na frente. Elderson (Sp. Braga) e John Ogu (Académica) são os nossos representantes.

Portugal
14º no ranking da FIFA, 6ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada por Paulo Bento, ficou atrás da Rússia no seu grupo e superou a Suécia no play-off. Cristiano Ronaldo será a referência incontornável no Brasil, mas João Moutinho e Fábio Coentrão merecem um olhar atento dos observadores.

Rússia
19ª no ranking da FIFA, 10ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo italiano Fabio Capello, a Rússia superou Portugal no seu grupo de qualificação e apurou-se diretamente. Alan Dzagoev (CSKA de Moscovo) é um valor cada vez mais seguro, ao lado de vários nomes do Zenit: Viktor Fayzulin, Roman Shirokov e o letal Alexander Kerzhakov.

Suíça
7ª no ranking da FIFA, 10ª presença em fases finais de Mundiais. Orientada pelo alemão Ottmar Hitzfeld, a Suíça terminou o Grupo E sem derrotas, à frente de Islândia, Eslovénia e Noruega. Xherdan Shaqiri (Bayern Munique) representa a nova geração helvética, numa seleção que conta com elementos experientes como Diego Benaglio, Philippe Senderos ou Tranquillo Barnetta.

Uruguai
6º no ranking da FIFA, 12ª presença em fases finais de Mundiais. Orientado pelo Óscar Tabárez, o Uruguai foi a última seleção a garantir o passaporte para o Brasil. Na zona de qualificação sul-americana, não foi além de um modesto quinto lugar, ficando atrás de Equador, Chile, Colômbia e Argentina. Não deu hipóteses à Jordânia no play-off intercontinental. Luiz Suárez e Edinson Cavani formam uma dupla de ataque temível. Maxi Pereira (Benfica) e Jorge Fucile (FC Porto) são os representantes da Liga portuguesa.