Assim, teremos um máximo histórico de quatro seleções sul-americanas como cabeças de série, e quatro equipas europeias. Caso siga o exemplo dos últimos Mundiais, a FIFA deverá ainda proceder a ajustes geográficos, dentro deste ordenamento, de forma a evitar que num mesmo grupo haja mais do que duas equipas europeias.
Assim, mantendo-se este critério, é praticamente certo que Portugal vai evitar algumas das equipas europeias mais fortes, de entre as que não têm estatuto de cabeça de série: Holanda, Itália, Inglaterra e Grécia, pelo menos. Já Bélgica, Suíça, Alemanha ou Espanha podem cruzar-se com a equipa de Paulo Bento na fase de grupos.
Esta opção, ainda assim, não evitará o aparecimento de jogos de elevado impacto logo na primeira fase. Nada impedirá, por exemplo, que Brasil e Inglaterra fiquem no mesmo grupo. Ou que Holanda e Alemanha se enfrentem de início. Um Itália-Argentina também é possível.
O sorteio está agendado para 6 de dezembro, na Bahia (Brasil).
Veja o escalonamento das equipas já apuradas para o Mundial, em função do ranking da FIFA do mês de outubro, com as posições respetivas:
Cabeças de série:
Espanha, 1º
Alemanha, 2º
Argentina, 3º
Colômbia, 4º
Bélgica, 5º
Uruguai
, 6º
Suíça, 7º
Brasil, 11º (organizador)
Não cabeças de série:
Holanda, 8º
Itália, 8º
Inglaterra, 10º
Chile, 12º
EUA, 13º
Portugal, 14º
Grécia, 15º
Bósnia, 16º
Costa do Marfim, 17º
Croácia, 18º
Rússia, 19º
França, 21º
Equador, 22º
Gana, 23º
México, 24º*
Costa Rica, 31º
Argélia, 32º
Nigéria, 33º
Honduras, 34º
Japão, 44º
Irão, 49º
Coreia do Sul, 56º
Austrália, 57º
Camarões, 59º
