Nos primeiros seis meses de operação, a taxa de ocupação desceu 7 a 8 p.p. (pontos percentuais), face ao orçamentado, ficando esta à volta dos 50%, disse o responsável pelas operações dos hotéis do Grupo Espírito Santo Hotels(GES Hotels), Alexandre Solleiro.

Por isso, as receitas deverão também ficar abaixo do orçamentado este ano. «Tínhamos previsto fechar 2008 com cerca de 19 milhões de euros, mas devemos ficar pelos 16 a 17 milhões», acrescentou no balanço do 1º semestre.

Para esta performance abaixo do esperado, que não tem ainda comparação com o homólogo por ser uma aquisição recente, o responsável aponta três factores. O problema do controlo do tráfego aéreo no Brasil, que fez com que muitos turistas no Brasil estejam a optar por não viajar de avião, é um deles.

A falência da Varig, que diminuiu a oferta, mesmo tendo a TAP reforçado alguns voos, e a valorização do real face ao euro, que tem levado a alguns turistas brasileiros a viajarem para o «exterior», também contribuíram para um desacelerar da actividade.

Seja como for, Alexandre Solleiro, quando questionado sobre esta matéria, sublinha que «nunca esteve em causa um desinvestimento» naquele mercado, cuja aposta só tem um ano. Até porque, estes são problemas que se podem definir «pontuais. No futuro, terão resolução», afirma.