Paulo Sousa e Costa esteve no Portugal Fashion, no Porto, no último fim de semana, mas não se sentou na plateia. Viu Carla Matadinho desfilar para o estilista Carlos Gil, na régie, e em momento algum foi capaz de esconder a dor que lhe trespassa o rosto e a alma.
Na segunda-feira, dia 18, esteve numa ação a favor da Associação Oncológica do Alentejo, no Teatro Garcia de Resende, em Évora. E foi neste espaço que, controlando a emoção e pretendendo ajudar outros pais, Paulo Sousa e Costa falou pela primeira vez em público do filho e da paixão que tinham em comum pelos karts.
«O Paulinho tinha começado agora a correr e ainda não tinha muita experiência mas, para surpresa nossa, na sua primeira corrida ficou em segundo lugar, o que nos deixou muito orgulhosos. Na última corrida da vida do Paulinho, ele estava em segundo lugar da grelha de partida e quem estava em primeiro era o piloto mais rápido e que tinha ganho todas as provas até ali. Ou seja, tudo indicava que o Paulinho ia perder aquela corrida e, na altura, tentei passar-lhe a mensagem de que se ele ficasse em segundo lugar era muito bom. Ele olhou para mim e disse: "Papá, esta é a minha chance." Fechou o capacete como só ele sabia fazer, porque tinha de ir lá para dentro depressa. Ele vivia tudo muito depressa. E, no final, o Paulinho ganhou a corrida. No fundo, a mensagem que eu lhe queria passar, foi ele que ma passou a mim. Ou seja, nunca percam oportunidades e lutem. Ele continua aqui!», terminou, emocionado.
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