Em declarações aos jornalistas, após o triunfo da Académica sobre o Beira-Mar nos oitavos de final da Taça de Portugal, por 1-0, o técnico recordou os tempos em que partilhava os estágios da seleção lusa com o antigo futebolista.
«Ele acompanhava-nos sempre na seleção e pela sua simplicidade, humildade e por aquilo que representava, toda a gente o adorava. Para mim, e como já se disse, o Eusébio é eterno e imortal. Gostaria de mandar um abraço forte à família do Eusébio, do senhor Eusébio», frisou
Já o treinador do Beira-Mar, Jorge Neves, foi mais sucinto nas palavras, mas ressalvou que «este é um dia triste para o futebol nacional e para o Mundo» e que Eusébio é «figura incontornável» do desporto.
O presidente da Académica, José Eduardo Simões, quis também prestar homenagem a Eusébio, lamentando a morte de «mais do que um jogador» e enaltecendo «o ser humano e o desportista, que atravessou continentes e realizou épocas extraordinárias».
«É alguém que, pelo seu passado, pela simbiose que fez entre África e Europa, por ter sido um desportista de eleição em todos os clubes pelos quais passou e pela forma como esteve em sociedade merece a nossa palavra de apreço», frisou o dirigente.
José Eduardo Simões ressalvou o sentimento de «muito pesar» que deixa no universo do futebol, destacando que «em todos os estádios fica um bocadinho do Eusébio, no dia em que se vai embora».
Lusa
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