Glórias do passado, do presente e do futuro. Glórias de sempre, juntaram-se na Luz para ajudar as vítimas do sismo no Haiti. O Jogo Contra a Pobreza invocava uma tragédia, mas de Lisboa, para além da verba de auxílio, saíram também 51.312 sorrisos, equivalentes ao número de espectadores, para que Port-au-Prince se consiga reerguer.

Cumpriam-se também seis anos da morte de Feher, mas foi o sorriso do húngaro que ficou gravado na memória, pelo que as tristezas ficaram à porta. O aniversário de Eusébio ajudou a equilibrar a balança de sentimentos. O «Pantera Negra» não jogou, mas a história do Benfica esteve muito bem representada. Os adeptos do clube encarnado tiveram uma oportunidade única para ver estrelas do passado e do presente, lado a lado. Luisão a fazer dupla com Humberto Coelho; Miguel Vítor ao lado de Mozer; Chalana a tabelar com Rui Costa e Miccoli; Poborsky no apoio a Saviola e Cardozo; Valdo ao lado de Shéu. Tudo isto (e muito mais) foi possível, por uma noite.