«Estive mesmo muito perto de assumir a seleção de Inglaterra, mas a minha mulher fez-me recusar. E ela tinha razão. Não podia esperar dois anos por uma grande competição e defrontar adversários como o Cazaquistão e São Marino», disse o treinador português aos jornalistas durante uma ação como embaixador da Yahoo, citado pelo «Mais Futebol».
«Eu queria continuar em Inglaterra, mas não podia treinar nenhum clube durante dois anos, por causa do contrato de rescisão com o Chelsea, por isso estive muito tentado a aceitar. Mas que é que eu iria fazer durante a semana? Assistir aos treinos dos jogadores nas respetivas equipas e pedir autorização para estar com eles? Preciso de trabalhar com eles, participar na sua evolução, blah, blah, blah...», lembrou Mourinho.
«Tinha todas as razões para aceitar o convite, pelo prestígio do cargo e também porque estava a ser muito incentivado por Lampard, Terry e Cole. Eles diziam-me: «Aceita. Os jogadores dos outros clubes também te querem como selecionador», contou.
«Estive muito perto, mas a minha mulher tinha razão. Ela disse-me: ¿Não há futebol, não há jogos. Não é para ti¿. E ela tinha razão. Não era o trabalho certo para mim há sete anos, não é no presente e penso que não será nos próximos sete anos, talvez daqui a 15», concluiu.
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