A chuva intensa que tem caído no arquipélago da Madeira está a provocar o caos em muitas zonas da ilha, afectou a circulação na via rápida e noutras vias de circulação, o movimento no Aeroporto e provocou derrocadas e inundações.

O vereador responsável pelo pelouro do Ambiente na câmara municipal do Funchal, Costa Neves, disse à Agência Lusa que a população do Vasco Gil, uma localidade na zona alta da cidade, está isolada devido às derrocadas na estrada da Eira do Serrado, «onde a queda de barrancos torna a situação perigosa».

O autarca referiu que a circulação na zona oeste da cidade, onde existe a maior concentração de hotéis, também está complicada, visto que um dos ribeiros da zona do Amparo, nas novas avenidas daquela localidade, foi mal direccionado, transbordou e arrastou pedras até à estrada Monumental.

Pelas 17h, fonte do Governo Regional revelou que o temporal provocou até ao momento 31 mortos.

Além destas vítimas, deram entrada 63 feridos nas urgências do Hospital Dr. Nelio Mendonça, no Funchal, sendo dois casos graves de ortopedia que estão a ser sujeitos a intervenções cirúrgicas.

As más condições atmosféricas acalmaram neste momento e a chuva deu uma trégua, deixando um rasto de destruição sobretudo nos concelhos do Funchal e na Ribeira Brava.

As ribeiras galgaram as margens, arrastando na água lamacenta moradias, carros e pessoas, estando algumas dadas como desaparecidas.

Algumas localidade ficaram isoladas, a circulação faz-se com muita dificuldades e muitas estradas estão encerradas.