O jovem modelo, acusado de homicídio em segundo grau, confessou à polícia de Nova Iorque que matou o jornalista para se ver «livre de demónios, livre de vírus», cita o Diário de Notícias.
Segundo a polícia de Nova Iorque, Renato Seabra confessou que agrediu, pontapeou e esmurrou Castro durante mais de uma hora, que lhe bateu com um monitor de um computador na cabeça - a causa da morte - e que agarrou num saca-rolhas, espetando-o num dos olhos de Carlos Castro antes de o castrar com o mesmo instrumento.
«Já não sou gay», terá dito Renato Seabra aos polícias, segundo o New York Post, na ala psiquiátrica do Bellevue Hospital.
Segundo o New York Post, Renato Seabra terá fingido ser homossexual para «usar» Carlos Castro e projectar a sua carreira.
Recorde-se que Carlos Castro, de 65 anos, e Renato Seabra, de 21, estavam de férias em Nova Iorque, no Hotel Intercontinental, quando terão tido uma forte discussão no quarto, durante a qual o modelo afirmou que não era homossexual e que só namorava com o jornalista pelo dinheiro e pela sua influência na alta sociedade.
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