Depois de recebido em audiência esta manhã por Pinto Monteiro, José Pinto Coelho declarou que «há neste momento em Portugal uma clara perseguição política que visa nacionalistas».
Instado a concretizar o fundamento de tais acusações, José Pinto Coelho recusou avançar o que apresentou ao Procurador-Geral da República, lembrando apenas a «rusga à sede do partido político do PNR - uma coisa gravíssima em Portugal -, que é conhecimento público».
«Eu não vou ser mais concreto porque toda a gente sabe que temos um cartaz no Marquês de Pombal que fala da perseguição que se regista a nacionalistas em Portugal», disse.
A propósito deste encontro, o líder do PNR indicou ter entregue a Pinto Monteiro «um memorando com factos, com situações graves», mas ressalvou «não ser razoável nem cordial falar dessa conversa muitíssimo proveitosa».
«Se ele o entender fazer nada temos a obstar, mas não me parece muito cordial que seja eu a fazê-lo», acrescentou.
RELACIONADOS
PNR denuncia «perseguição política disfarçada»
Skin «apanhado» com material pedófilo
Extrema-direita «pouco significativa»
Novo cartaz do PNR sob escolta
Skins suspeitos de «muitas agressões»
Reunião da extrema-direita vigiada por autoridades
Skins sob a «mira» da polícia
PNR quer ter mesma força que Le Pen
«Há indícios de que alguma coisa está para mudar»