Jesualdo Ferreira acabava de responder a uma pergunta sobre o regresso à Liga e o compromisso com a Académica, tinham passado pouco mais de nove minutos sobre o início da conferência de imprensa. Com um ar grave, a voz firme e as ideias definidas, o treinador do F.C. Porto expunha o discurso preparado e encerrava dossiers sobre os quais não queria falar mais. Até que terminou a resposta e gerou-se um compasso de silêncio. Não se seguiu uma pergunta. «Mais nada? Está tudo?», perguntou Jesualdo Ferreira. «Não estou com nenhum fuzil na mão. Não estou com nenhuma espingarda na mão», atirou, enquanto soltava uma espécie de sorriso.