Sérgio Boris, treinador do Cova da Piedade, analisa a eliminação da Taça de Portugal, frente ao Gil Vicente, no desempate da marca de grande penalidade:

[o que lhe disse João de Deus] «São coisas nossas. Prefiro que o mérito seja dado por aquilo que fazemos em campo, e não pelo que disse alguém conhecido. Não ficava bem.»

«Em Portimão não estivemos tão bem e ganhámos nos penaltis. Hoje sinto que a equipa fez um bom jogo, mostrou organização coletiva. Também preparámos bem o jogo. O primeiro passe do Gil saía lateralizado, o que facilitava a pressão. Na segunda parte o Gil Vicente foi mais forte, criou-nos algumas dificuldades. Voltámos ao jogo. Não foi só atitude e querer, foi também qualidade. No prolongamento o Cova da Piedade foi bem melhor. Esteve mais perto de vencer.»

«Fica um amargo de boca. Se o Cova da Piedade tivesse ganho seria justo, mas também é aceitável que passe o Gil. Em Portimão disse que os jogos também se ganham nas grandes penalidades. Não mudo o meu discurso. Também se perdem nas grandes penalidades. Os jogadores foram enormes na atitude e também na qualidade. Não me lembro de uma equipa criar tantas oportunidades ao Gil Vicente.»