Paulão e Gaúcho
Muito seguro na marcação à zona na sua área de acção. Sem falhas e bem nas dobras à lateral direita onde Mário Sérgio teve dificuldades para travar Simão. Paulão esteve impecável a cortar os lances que lhe foram aparecendo quer pelo ar (com cortes autoritários) quer pelo chão. Deu uma abébia de espaço a Katsouranis numa ocasião, mas corrigiu e ainda cedeu canto. Ao seu lado, Gaúcho complementou-o também muito bem. Não foi tão vistoso e não teve tanto trabalho (China esteve melhor que Mário Sérgio), mas esteve igualmente eficiente.
Nei
Grande capacidade física bem empregue para aguentar a bola para o ataque da sua equipa, especialmente a ganhar muitos lances pelo ar à defensiva encarnada para assistir os companheiros de ataque que surgiam na segunda linha. Conseguiu um nível muito aceitável para ser uma preocupação para toda a defesa benfiquista nos 90 minutos.
Mário Sérgio
O jogador da Naval que mais dificuldades teve para marcar e travar os adversários. Calhou-lhe o mais difícil de todos, Simão, e perdeu claramente o duelo. O Benfica aproveitou para explorar preferencialmente este flanco e a ideia que foi dando era a de que, a surgir um golo dos encarnados seria por esse lado, ou que, então, o lateral apresentava dificuldades para estancar o seu flanco ser ver o segundo amarelo...
Katsouranis
Do melhor que o Benfica conseguiu apresentar esta noite com um «box-to-box» bastante eficaz a compensar numericamente na sua área e a aparecer na do adversário quer nas segundas bolas para rematá-las de acordo com as funções que tem em campo, quer inclusivamente a conseguir aparecer dentro da área de rigor em situação de visar a baliza.
Simão
Fez o resto de significativo da produção atacante encarnada. Explorou bem o seu flanco esquerdo deu cabo da cabeça a Mário Sérgio, que não encontrou soluções para travá-lo. O maior problema de Simão acabou por ser a pontaria quer a cruzar quer a chutar, ou as dobras de Paulão ao seu lateral direito.
Fonseca
Esteve bem no trabalho para o ataque na libertação da bola para o espaço livre no último terço do terreno para depois se posicionar para receber e finalizar. Esteve mal nestas funções nas duas ocasiões que teve para concretizar durante os 90 minutos que Fernando Santos lhe deu. Paulo Jorge partilhou consigo o ataque durante 65 minutos, mas nenhuma ajuda lhe conseguiu dar.