Como se não bastasse à Naval ter perdido nos Barreiros e, com isso, caído para a zona de despromoção, também ficou «amputada», por várias semanas, de um dos seus mais influentes jogadores: Godemèche.

O médio francês sofreu uma fractura na órbita do olho esquerdo, saiu de emergência do jogo directamente para o hospital do Funchal, onde pernoitou, para regressar esta segunda-feira, desta feita com destino a Coimbra, para mais exames complementares de diagnóstico.

O jogador será acompanhado por um especialista, que decidirá qual a melhor forma de lidar com o problema, mas o recurso à cirurgia está em aberto, além de uma recuperação morosa dada a delicadeza da lesão.

Na quinta-feira, quando a inflamação tiver abrandado, será feita uma nova reavaliação e, então sim, consoante a evolução da fractura, será tomada uma decisão quanto à possibilidade de realizar uma intervenção cirúrgica.

Durante a manhã, no reatamento dos treinos, além de Godemèche, também Orestes, outro dos lesionados da partida com os madeirenses, não pôde participar nos trabalhos, aguardando-se pelos resultados da reavaliação clínica. O plantel cumpre folga esta terça-feira, voltando à actividade no dia seguinte, para preparar a recepção ao Beira Mar, do próximo domingo.



Curioso é o facto de se terem lesionado, no mesmo jogo, os dois jogadores que ostentaram a braçadeira de capitão esta época. O francês durante o consolado de Victor Zvunka e o brasileiro a partir do encontro com o Paços de Ferreira, ainda sob a égide de Fernando Mira.