O médio Manuel Curto é o nono reforço da Naval para a próxima época, confirmou ao Maisfutebol o presidente do clube, Aprígio Santos. «Já é jogador da Naval. Assinou por três épocas e agora tudo depende dele», afirmou o presidente, confiante nas potencialidades do ex-Estoril que, recorde-se, esteve à experiência durante o estágio em Nelas.

Ainda no mercado, Aprígio Santos disse ter recebido a informação de que Fábio Júnior «poderá chegar ainda esta semana» mas prefere ver para crer. «Não digo nada. Acredito que o problema familiar seja grave, mas tanta espera já começa a chatear-me. Vou esperar um pouco mais, pois trata-se de um activo da Naval e a situação tem de resolver-se com calma e bom-senso. Vamos ver se é verdade a desculpa que deu e agiremos em conformidade», acrescentou.

Se não for possível o regresso do avançado, já se sabe que a FIFA será informada, mas, em termos práticos, será também preciso recrutar um novo jogador para essa posição, que não será Nei: «Está descartado, pois assinou por um clube chinês até Novembro. De qualquer forma, temos um ou dois jogadores referenciados em França.»

Génova ainda não pagou Diego Ângelo

Outro assunto do dia na Naval prende-se com a transferência de Diego Ângelo para o Génova. O jogador, recorde-se, assinou por cinco épocas mas, segundo o presidente do emblema figueirense, os italianos ainda não pagaram qualquer verba pela aquisição. «É uma situação estranha, que não consigo perceber. Está em causa um montante considerável e um contrato de cinco anos, com cláusulas penalizadoras e todos os prazos já foram vencidos. Não só não pagaram como não entraram em contacto connosco», referiu.

Caso o Génova queira devolver o central, haverá custos para o clube italiano, garante o presidente: «Não sei o que pretendem fazer. Mas se o devolverem, vão ter de pagar a indemnização estipulada. O jogador até já fez três jogos por eles, em Maio e até escolheu casa. Neste momento, penso que a empresa do Jorge Mendes estará a acompanhar a situação e a tentar resolver o assunto. Estou à espera que me digam alguma coisa.»

Segundo foi possível apurar, devido à mudança da lei que rege os estrangeiros em Itália, o jogador passou a ser considerado extra-comunitário e ficou sem espaço no plantel. O empréstimo seria a via natural mas todas as equipas estão a ser afectadas pelo mesmo problema, daí ter sido levantada a possibilidade de o jogador voltar à Figueira.