Nuno Espírito Santo foi esta sexta-feira apresentando como reforço do Dínamo de Moscovo. O guarda-redes que nos últimos anos foi suplente de Vítor Baía no FC Porto recebeu a camisola número 77 e mostrou depois estar pronto para ser feliz naquele que considerou um grande desafio. «Para mim, é um novo desafio vir para um país muito diferente, para um clube em crescimento, para uma equipa que sempre está à procura do melhor e quer tornar-se grande na Rússia e na Europa», disse Nuno.
Depois de três anos suplente de Vítor Baía, o guarda-redes não se mostrou minimamente intimidado com a concorrência. «Na vida nada é fácil e no futebol ninguém dá nada. Tudo que consegui no futebol foi à custa do meu trabalho e do meu profissionalismo. O único beneficiado nesta luta e nesta concorrência é o clube. Quanto mais alta é a competência e a luta, mais dúvidas terá o treinador para escolher, melhor estará o Dínamo», finalizou.
Logo a seguir à apresentação, Nuno pôde confraternizar no treino com os demais lusófonos que há no plantel. E que nesta altura já são dez. Paraa além de Nuno há ainda Costinha, Maniche, Derlei, Frechaut, Danny, Thiago. Cícero, o grego Seitaridis (que já deve saber umas palavras da língua de Camões) e o treinador Ivo Wortmann. O técnico brasileiro foi também esta sexta-feira apresentado, juntamente com Nuno.
Ivo Wortmann é considerado na Rússia um treinador de passagem de testemunho, já que correm rumores que o futuro líder da equipa técnica será Luiz Felipe Scolari, o seleccionador nacional, que pegaria na equipa depois do Mundial 2006. «Temo-nos encontrado com ele em Portugal, tomámos chá. Mas não lhe foi feita nenhuma proposta da nossa parte», disse o director do Dínamo Iuri Zavarzine, que prometeu o regresso do «grande Dínamo» dentro de um ou dois anos.