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O seleccionador destapou um pouco o véu ao sublinhar que, embora seja obrigatório procurar uma vitória, esta deverá ser construída de trás para a frente: «Talvez possa surpreender-vos com esta ideia, mas penso que o caminho, para já, passa por não sofrer golos. Se contra a Dinamarca não tivéssemos sofrido aquele golo do Bendtner, ainda por cima obtido em falta, embora as imagens não o tenham mostrado na totalidade, teríamos continuado a dominar o jogo como até ali. E contra a Albânia já tinha acontecido a mesma coisa», lembrou o seleccionador.
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Reafirmando que viu a equipa «no caminho certo» frente aos dinamarqueses, Queiroz reforçou essa ideia mais à frente: «Vamos começar por aí, o primeiro caminho é não sofrer golos. Não quero quase vitórias, ou ser quase qualificado para o Mundial. Quero ganhadores. Mas estou convencido de que continuando neste caminho os golos vão aparecer», acrescentou.
Em resumo, com ou sem Liedson de início, Queiroz tem a receita na cabeça: uma equipa imune a acidentes, como o golo de Bendtner, e que «continue a jogar bem, ao ataque, dominadora e aparecendo com dois, três ou quatro jogadores na zona de finalização», concluiu.
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