A notícia foi revelada esta quinta-feira: a central termoelétrica de Battersea foi vendida a um grupo económico da Malásia, que arruinou desta forma o sonho de Roman Abramovich. O anúncio foi feito pela administração da Ernst and Young, que detinha a propriedade da antiga estação.

O grupo em causa dá pelo nome de SP Setia and Sime Darby e pagou 480 milhões de euros pelo espaço nas margens do rio Tamisa. Ora por isso o Chelsea vai ter de voltar ao início do processo e procurar outro espaço para construir o novo estádio, depois de ter criado um projeto megalómano.

Roman Abramovich, recorde-se, tinha a intenção de vender os terrenos do atual estádio, em Stamford Bridge, numa das zonas residenciais mais caras de Londres, mudando o recinto para o mítico espaço que chegou a ser capa do álbum «Animals», dos Pink Floyd, na margem do Tamisa.

De acordo com o plano anunciado, o Chelsea tinha a intenção de converter a central de Battersea «num dos estádios de futebol mais icónicos do mundo», com «um desenho revolucionário» que se comprometia inclusivamente em manter as quatro chaminés da mítica estação construída em 1939.