A figura: Jander
Um poço de força, este brasileiro que na última época não conseguiu mostrar o seu potencial, devido a lesões e devido a Cauê. Com a partida do compatriota para o futebol romeno, Jander assume-se como um pêndulo no meio-campo do Olhanense, ajudando Fernando Alexandre quando toca a destruir, e Rui Duarte quando se fala em construção de jogo ofensivo. Impetuoso na disputa a bola, técnica acima da média e grande vontade em se mostrar. E aqui é que nasce o único senão na exibição: a vontade em marcar foi tanta que exagerou nos remates.
Positivo: Abdi
O somali pode tornar-se num caso sério nesta equipa do Olhanense. Tem técnica, velocidade e um futebol empolgante, que arrancou muitas palmas à assistência. Do seu talento foram gizadas as melhores jogadas do ataque algarvio. Como no golo de Yontcha, e, minutos antes, numa iniciativa já dentro da área, em que se livrou de três adversários, pecando apenas na definição final do lance. Precisa de ganhar algum músculo, e tem tudo para fazer esquecer Salvador Agra, e tornar-se na nova coqueluche do Olhanense.
O momento: minuto 29
O Estoril marcara três minutos antes e poderia ter sido complicado para o Olhanense se não reagisse rápido à desvantagem. Assim, o golo de Yontcha que empatou o jogo, foi determinante para os algarvios não perderem a paciência e estarem na discussão de um resultado positivo.
Outros destaques
Rui Duarte
Esteve em dúvida até bem perto da hora do jogo, mas isso não se revelou em campo. A sua experiência foi determinante, principalmente em gerir os tempos, quer de controlo da bola, quer na ansiedade da equipa em segurar o resultado.
Licá
O melhor jogador da segunda liga na pretérita temporada foi o elemento mais perigoso do Estoril. Faz uso da sua velocidade para tirar adversários da frente e aproximar a sua equipa da baliza adversária. Não teve a devida ajuda dos companheiros de setor, pelo que viveu à custa de jogo oferecido pelos médios.