A figura: Rui Patrício

Absolutamente decisiva a dupla intervenção ao minuto 73. Primeiro negou o golo a Wilson Eduardo, que rematou em posição privilegiada, após cruzamento de Agra, e depois teve de mostrar reflexos para responder à recarga de Yontcha. Só este momento já justificava o estatuto de homem do jogo, mas o guarda-redes leonino teve outros momentos de destaque, a evitar que o Sporting saísse de Olhão ainda mais cabisbaixo.

Salvador Agra:

Se foi o último jogo pelo Olhanense, então despediu-se do Estádio José Arcanjo com mais uma exibição positiva. Com a garra habitual, deu imenso trabalho a Insúa, que foi muito menos ofensivo do que é habitual. Incapaz de jogar em rotação baixa (nem tão pouco média), Agra foi sempre o principal agitador do jogo. A sua área de influência não esteve limitada ao flanco direito, e também deu muito apoio a Mexer, adaptado a lateral direito. Saiu esgotado, a seis minutos do fim.

Carrillo

Foi o elemento mais dinâmico do Sporting, no primeiro tempo. Arrancou bem cedo um amarelo a Ismaily, e protagonizou as melhores ocasiões da equipa leonina, mas na segunda parte baixou muito o rendimento.

Rui Duarte

O capitão do Olhanense foi o elemento mais esclarecido do meio-campo (tanto de uma equipa como da outra), aproveitando as limitações habituais de Carriço naquela zona do terreno. Esteve perigoso como sempre nas bolas paradas, mas os colegas não conseguiram aproveitar.

Cauê

Esteve várias vezes perto do golo, sobretudo na primeira parte, mas não esteve feliz na finalização. Apareceu muito bem na área, em lances de bola parada, mas não conseguiu fazer a diferença, diante de Rui Patrício.