O antigo vice-presidente para as selecções, César Carvalheira, foi ouvido pelo Conselho de Disciplina como testemunha abonatória de Queiroz, no âmbito do processo instaurado ao seleccionador devido a declarações ao «Expresso»: «O que se veio discutir espremido não dá nada. É uma perfeita injustiça o que se está a fazer a um homem que deu muito ao futebol português. Se Carlos Queiroz não serve arranjem outra forma. Os culpados estão cá dentro.»

Questionado sobre quem são esses culpados, César Carvalheira não teve dúvidas em atribuir responsabilidades, apontando ainda ter sentido que «houve intenção política» neste processo: «Olhe, o vice-presidente para as selecções. Isto é uma chacina pessoal. Amândio de Carvalho é um dos grandes responsáveis. Todos sabem o que fez em 1986. Vem aqui para receber umas senhas.»