O vice-presidente da Assembleia Geral do Sporting, Daniel Sampaio, explicou a decisão do clube em realizar a AG extraordinária na bancada poente do Estádio José Alvalade. «A mesa da AG limitou-se a cumprir os estatutos. Não foi a mesa que convocou a reunião magna extraordinária, apenas deu seguimento ao requerimento dos sócios».

«A ideia inicial era realizar a assembleia no pavilhão de Odivelas, devido à parceria que existe. Porém, o custo excedia em muito as estimativas e a data de março é incompatível. Foram avaliados outro sítios mas o orçamento era excessivo», explicou Daniel Sampaio, em conferência de imprensa.

O responsável frisa que há já clubes que fazem a reunião magna nas bancadas e até mostrou exemplo. «Não se trata de uma ideia nova, foi considerada pelo próprio Conselho Diretivo aquando da revisão dos estatutos. O estádio é a nossa casa-mãe. Será seguro e ninguém terá acesso ao relvado», garantiu.

Daniel Sampaio disse ainda que aguarda resultado da providência cautelar da direção do clube: «Respeitaremos, como é óbvio, todas as decisões dos tribunais, mas com uma certeza: os sócios do Sporting saberão distinguir sempre quem os respeitou e os quis ouvir em liberdade. Distinguindo-os de todos os outros que os silenciaram com recurso ao tribunal».

«Numa associação desportiva da importância do Sporting, a palavra dos sócios terá sempre de ser ouvida. Tudo fiz e farei para que assim seja. O Sporting merece todos os nossos esforços para repor a verdade. Com respeito pelo pluralismo de opiniões, mas com a certeza de quem verdadeiramente deve decidir são os sócios que elegeram todos os atuais órgãos sociais».

«Neste processo nada de pessoal ambiciono. Não comprei claques, não fiz nenhum golpe de Estado institucional e não tenho nenhuma ambição no Sporting», garantiu Daniel Sampaio.