Paulo Sérgio assumiu que nem tudo está bem com Ciel, avançado brasileiro que falhou os trabalhos de terça-feira por alegada indisposição e que a generalidade da imprensa desportiva disse dever-se ao álcool. O treinador do P. Ferreira não quer, para já, adiantar mais explicações sobre o sucedido com o jogador contratado ao Ceará, face à importância dos jogos que se avizinham.
«Não escondo que existe um problema com Ciel, mas vocês [jornalistas] já o julgaram e condenaram sem que, oficialmente, tenhamos tomado alguma decisão. Tenho um jogo muito importante amanhã [quinta-feira] e outro no domingo [Supertaça com o F.C. Porto], pelo que segunda ou terça-feira falaremos sobre este assunto», garantiu o técnico, nesta quarta-feira, na conferência de antevisão do encontro com o Bnei Yehuda, referente à segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa.
Ultimato a Diarra e adeus definitivo de Filipe Mendes
Relativamente, ainda, ao plantel, Paulo Sérgio disse que «o clube já tem uma decisão sobre Diarra», avançado do Burkina Faso que tem treinado à experiência, e que este tem agora 24 horas para decidir o que pretende.
«É um jovem com algum potencial, mas que, neste momento, não está pronto para ser opção imediata. Depois do trabalho que temos vindo a fazer, apareceu um olho grande em relação ao Diarra, mas não aceitamos qualquer tipo de chantagem ou aproveitamento. A bola está do lado dele... até amanhã [quinta-feira], avisou.
Quanto a Filipe Mendes, a quem foi dada uma segunda oportunidade depois de um diagnóstico clínico favorável, o guarda-redes, de 23 anos, viu confirmada a lesão no joelho direito e vai deixar em definitivo o P. Ferreira.
Recorde-se que o jogador de 23 anos, ex-E. Amadora, tinha sido reintegrado recentemente nos trabalhos do P. Ferreira após indicações de que não necessitaria de ser operado e já depois de ter rescindindo amigavelmente, face a uma fissura do ligamento lateral externo detectada nos exames médicos da pré-temporada.
«Lamentamos a sua saída, pois é um guarda-redes com talento. Tentámos resolver o problema, mas a verdade é que precisamos de ter três guarda-redes agora e não daqui a três ou quatro meses», justificou Paulo Sérgio.