Vieirinha merecia mais
Foi o principal dinamizador do ataque do Leixões e quase que apetece dizer que merecia mais por parte dos colegas que foi servindo ao longo da partida. Atravessa um bom momento de forma e voltou a mostrar isso, com boas iniciativas tanto no jogo curto como através de cruzamentos para a área.
Edson, por toda a parte
Inaugurou o marcador aos 50 minutos, mas a distinção não se justifica apenas por isso. Mostrou enorme determinação no último reduto do terreno, alternando entre o flanco esquerdo e o corredor central. No lance do golo não desperdiçou a oferta de Cristiano e, em posição frontal, desfeiteou Beto.
Cristiano a desequilibrar
Trabalhou muito bem no flanco esquerdo e foi precisamente nesse flanco que surgiu isolado aos 50 minutos, oferecendo o golo a Edson. Foi um dos jogadores que mais procurou desequilibrar. Aos 82 minutos podia ter apontado o golo da vitória, mas acabou por falhar o remate.
Marco Cadete, para o bem e para o mal
Sentiu algumas dificuldades a nível defensivo, visíveis no lance do golo, no qual deixou escapar Cristiano pelo seu corredor. Redimiu-se depois, ao apontar o golo do empate, embora tenha ficado a ideia de que a sua ideia era cruzar, e não rematar. Mas o que é um facto é que entrou mesmo.
Pedro Cervantes foi tudo menos bebé
Os jogadores de Matosinhos são conhecidos como «bebés», mas este médio mostrou enorme maturidade. Sabe bem os terrenos que pisa e recuperou inúmeras bolas. Para além disso sabe sair a jogar, assumindo a missão «box-to-box».
Jorge Gonçalves aprendeu depressa
Foi dos jogadores que mais cedo percebeu de que forma era preciso jogar perante as dificuldades do terreno. Foi objectivo no seu futebol, jogando sempre muito perto da última linha defensiva do adversário. Esteve muito activo, quer nas assistências quer no remate, ainda que sem sucesso.