Vida difícil para Costinha e para do plantel do Paços de Ferreira depois da derrota diante dos ucranianos do Dnipro ( 0-2), no Estádio D. Afonso Henriques, em jogo da terceira jornada da Liga Europa. Cerca de cinco dezenas de adeptos concentraram-se no estádio dos «castores» à espera do autocarro da equipa que chegou a «casa» sob escolta da GNR.

Costinha: «Obviamente que tenho condições para continuar»

Os adeptos descarregaram a frustração no treinador Costinha, exigindo a sua demissão, mas também na direção presidida por Carlos Barbosa, gritando: «Sois uma vergonha. O clube é nosso, isto não é o Paços e só queremos que o gajo [Costinha] vá embora».

Os protestos foram vigiados de perto pela GNR que escoltou a chegada do autocarro, a partir do nó de Freamunde, precavendo a repetição dos protestos mais quentes verificados em Guimarães, no final do jogo com o Dnipro, para a Liga Europa, mas não se registaram quaisquer incidentes.

O Paços hipotecou as remotas possibilidades de seguir em frente na competição depois de consentir dois golos nos últimos dez minutos do jogo. A contestação a Costinha e à direção do Paços começou logo no estádio D. Afonso Henriques, junto à tribuna presidencial, e prosseguiu, mais tarde, no Estádio Capital do Móvel.