Pedro Henriques

Em grande forma. Foi dos poucos jogadores do Belenenses a perceber as fragilidades do Paços. Com longos e precisos lançamentos obrigou os adversários a correr de um lado ao outro do campo à procura da bola. Se os seus companheiros, em vez do passe curto e do «drible», adoptassem a mesma estratégia, o Paços não teria conseguido manter a pressão que manteve sobre a bola até final do encontro. 

Zé Nando

Inultrapassável no lado esquerdo da defesa do Paços. Foi o flanco preferido do Belenenses mas os azuis raramente passaram por ali. Primeiro Guga, depois Cafú, nunca conseguiram bater o aguerrido defesa do Paços. 

Paços de Ferreira

Joga um futebol à antiga mas tem conseguido bons resultados. É uma equipa sem artistas mas muito voluntariosa. Os jogadores do Paços procuram, sempre ao primeiro toque, chegar o mais longe possível. Se os deixarem entram na baliza adversária. Hoje o Belenenses não deixou.  

Meio-campo do Belenenses

Irreconhecível. Guga, Verona e Eliel têm-nos habituado a uma futebol imaginativo. Rico em pormenores e pleno de eficácia. Hoje não foi isso que vimos. Nunca conseguiram encontrar soluções para contornar a defesa adversária e perderam-se numa luta que nunca lhes trouxe quaisquer dividendos.