«Guerra» foi a palavra do ano de 2022 segundo anunciou, esta quinta-feira, a Porto Editora, a habitual promotora desta iniciativa que, desta vez, contou com a participação de 36 mil pessoas. A invasão da Rússia a 24 de fevereiro de 2022 marcou definitivamente 2022 e, quase um ano depois, continua a marcar a atualidade.

A palavra «guerra» obteve 53 por cento dos votos, destacando-se à frente da palavra «inflação» (18 por cento) e da palavra «urgências» (6,6 por cento), entre dez palavras eleitas e que foram sujeitas a uma votação que decorreu entre 1 e 31 de dezembro de 2022.

No quarto lugar destacou-se ainda a palavra «rainha», com 5,3 por cento, escolhida em alusão à morte de Isabel II, a 8 de setembro de 2022, em Inglaterra.

Foram ainda a votos as palavras «Energia» (4,8 por cento), «Seca» (3,9 por cento), «abusos» (3,2 por cento), «ciberataque» (2 por cento), «nuclear» (1,7 por cento) e «juros (1,7 por cento).

No ano passado, «vacina» foi eleita palavra do ano, sucedendo a «saudade» (2020).

A iniciativa «palavra do ano» começou em 2009, tendo sido eleita «esmiuçar», a que se seguiram «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012), «bombeiro» (2013), «corrupção» (2014), «refugiado» (2015), «gerigonça» (2016), «incêndios» (2017), «enfermeiro» (2018) e «violência doméstica» (2019).

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