Os países do G7, o grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo, apoiaram esta sexta-feira a trégua olímpica e apelaram a que todos os países a respeitem, numa declaração emanada da cimeira realizada no sul de Itália.

«Esperamos com interesse os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024 e apelamos a que todos os países respeitem a trégua olímpica, de forma individual e coletiva», lê-se nas conclusões do documento, assinado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Os chefes de Estado e de Governo do G7, reunidos até esta sexta-feira num hotel da região italiana de Apulia, recordaram que a trégua foi aprovada no passado dia 21 de novembro, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar disso, a Rússia, invasora da Ucrânia, absteve-se em protesto pela sua exclusão do Comité Olímpico Internacional (COI).

A edição de 2024 dos Jogos Olímpicos vai ser disputada em Paris, entre 26 de julho a 11 de agosto, antes dos Jogos Paralímpicos, entre 28 de agosto e 8 de setembro.

Tradicionalmente, a ONU decreta uma trégua olímpica, que começa uma semana antes dos Jogos e termina uma semana depois.

A trégua olímpica supõe o «calar» das armas durante as semanas que decorrem as competições, mas nunca, nas últimas décadas, os Jogos coincidiram com duas guerras de impacto mundial, como são os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza.

Líderes como o Papa Francisco, o presidente francês, Emmanuel Macron, o ou o chinês Xi Jinping respaldaram a iniciativa.