Paulo Alves, treinador do Gil Vicente, em declarações no final da derrota (0-3) no estádio do Dragão:
Sobre o jogo
«O resultado teve seguramente a ver com o golo sofrido já fora de tempo. Até aí o Gil Vicente controlou mais ou menos o encontro, mas depois surgiu esse momento que nos condicionou. Na segunda parte o jogo quebrou com as expulões, mas até aí estivemos bem. Não gostaria muito de falar da arbitragem, porque quem passou pelo que passou no domingo anterior e agora leva com uma grande penalidade daquelas fica sem saber o que dizer. Acho que os árbitros deviam definir o que é ou não penalty por mão na bola. O primeiro amarelo ao Braima também me parece por uma falta normalíssima no meio-campo».
Sobre a sua própria expulsão:
«O quarto árbitro achou que pus o pé fora da área técnica, não sei se pus ou não, ele então veio, eu estava um pouco nervoso e exaltei-me com a veemência dele. Disse-lhe que estava só a falar com os jogadores e para ele ter calma. Depois repeti o mesmo ao árbitro Paulo Baptista, mas quando me virei dei um pontapé numa garrafa de água. Foi um comportamento incorrecto, mas que muitos outros treinadores já fizeram. A mim tocou-me ser expulso».
Sobre a luta até ao fim da Liga pela permanência:
«Perspectivo uma luta terrível até ao fim. Começa já no domingo e vamos prepará-la já, até para nos precavermos o mais depressa possível. Temos menos dois jogadores para o próximo jogo, é um facto, mas temos outros. Não vamos ficar a carpir mágoas até ao fim. Vai ser uma ponta final terrível, como já disse, e nós estamos cá. Vamos à luta com os jogadores que temos».