Nas últimas três jornadas, o Nacional somou outras tantas vitórias mantendo-se na corrida pelo sexto lugar e pela Liga Europa. Este domingo, às 19h15, os alvinegros recebem um Sporting motivado pela vitória conquistada nas meias-finais da Liga Europa e ainda na luta pelo quarto lugar da Liga. Mesmo assim, o técnico Pedro Caixinha acredita que os madeirenses podem obter mais um triunfo, o quarto consecutivo.

«O que contamos é que os jogadores ponham cá fora todo o seu potencial e qualidade, além do bom momento que estamos a viver. Digo isto não por ser o Sporting em particular, mas porque se tivermos em atenção os nossos confrontos com as equipas que estão acima de nós na tabela fizemos apenas 4 pontos, e com o mesmo adversário, o Marítimo. Essa é pecha da nossa evolução como equipa e dos resultados com os grandes. Por isso, também queremos ganhar ao Sporting», começou por afirmar Caixinha no lançamento da partida com os leões.

Para este treinador a sua equipa está na melhor fase da temporada: «Estamos a jogar como um todo, com um coletivo muito forte, e toda a gente dentro do campo a pensar nas mesmas coisas, a saber quais são as suas tarefas e com uma ambição muito grande. Quando é assim, fica tudo mais fácil. Já tivemos outros bons momentos mas em que não conseguimos conjugá-los com os resultados. Mas são eles que neste momento nos trazem confiança.»

O responsável da turma da Choupana não acredita muito em ¿poupanças¿ pelo lado leonino. «No passado recente, em situações como essa, no meio das eliminatórias com o Manchester City e o Metalist, existiram algumas alterações. É com base nelas que preparamos a equipa. Mas o Sporting vale pelo seu todo, tem um plantel riquíssimo e jogadores preparados para todos os desafios. De uma ou outra forma vai apresentar-se na sua maior força e está, assim como nós, a viver um bom momento porque vem de três vitórias consecutivas e fará tudo para ganhar», disse.

Manter o mesmo onze

Pedro Caixinha admite seguir o lema de que ¿em equipa que ganha, não se mexe¿. «Uma equipa que ganha o jogo anterior ganha 50% do próximo. Se for a mesma ainda melhor», afirmou relativizando a situação em termos de ter encontrado o onze ideal: «Se relativizarmos essa questão ao momento que estamos a viver, provavelmente é. Vejo as coisas pelo todo e não podemos ter só 11 jogadores e esquecer os restantes.»

Para o líder nacionalista não importa viver do passado, por isso, não especula quanto ao facto de as coisas poderem ser diferentes se tivesse chegado à Madeira mais cedo: «Não vivo do passado. Vivo no presente a preparar o futuro.»