O único golo da quarta jornada no jogo V. Setúbal-Gil Vicente divide as opiniões dos intervenientes. Os sadinos dizem que foi Pedro Oliveira a marcar. Os gilistas garantem que o autor foi Carlos Carneiro. Na bancada ficou a ideia que o golo é do médio sadino e no final a Liga «desempata» e atribui o tento da vitória sadina a¿ Pedro Oliveira.
Os jogadores é que se mantém fiéis às suas ideias iniciais (e Ulisses Morais também) e por isso cada um faz a sua leitura do lance que teve lugar aos 14 minutos.
«O golo é meu. Os colegas disseram que fui eu a marcar», garantiu com um sorriso Pedro Oliveira que até tem uma dedicatória especial: «Fui ao banco dedicar o golo ao Ricardo Chaves pois é um acordo que temos. Na época passada ele marcou quatro golos que me dedicou quando eu estava no banco de suplentes. Já na hora de eu pagar a promessa.»
Carlos Carneiro é que tem uma leitura bem distinta: «Fui que marquei. Tentei interceptar a bola para fora e entrou. De seguida pensei que levantar a cabeça e continuar a dar o meu melhor e não pensei mais no lance infeliz que tive.»
O guarda-redes do Gil Vicente, Jorge Baptista, também defende que só não agarrou a bola porque Carlos Carneiro tocou na bola: «Ele tentou desviar para canto mas não conseguiu e eu não tive tempo para reagir. São lances que acontecem. Ninguém queria que acontecesse sendo o golo que deu o resultado final.»
Todos querem o golo mas afinal só os sadinos beneficiaram dele e Pedro Oliveira estreou-se a marcar na Liga.