Pedro Proença é candidato à presidência das Ligas Europeias, mas o português ficou mais longe de assumir o cargo, no final de uma reunião realizada esta sexta-feira.

O encontro do Conselho de Administração, do qual Pedro Proença faz parte, pretendia encontrar um nome para a presidência do organismo, o qual teria sempre de ser ratificado na Assembleia Geral da próxima sexta-feira. O português, já se sabia, era candidato, depois de ter sido proposto por um representante das Big-5 com assento no Conselho de Administração.

O presidente da Liga Portugal colocou algumas condições para assumir o cargo, a principal das quais que pudesse acumular a presidência da Associação de Ligas Europeias com a presidência da Liga Portugal: à semelhança, aliás, do que acontecia enquanto houve um presidente.

No fim da reunião, porém, prevaleceu a vontade de manter o modelo que vigora desde 2020: uma direção sem presidente.

O último presidente da Associação das Ligas Europeias foi o sueco Lars-Christer Olsson, cargo que acumulava com a presidência da Liga de Futebol de Elite da Suécia, a vice-presidência da Federação Sueca de Futebol e a direção do Comité Executivo da UEFA.

Desde que ele deixou o futebol, em 2020, a Associação das Ligas Europeias não voltou a ter um dirigente máximo, sendo liderada pelo board.

Ao que tudo indica, assim deve continuar. Ainda não é oficial, a decisão formal só será conhecida na sexta-feira, na tal Assembleia Geral que serve para ratificar a decisão do Conselho de Administração, mas para já pelo menos não foi designado o nome de Pedro Proença e os membros parecem dispostos a manter o atual modelo, sem um presidente.