Paulo Sousa
Soberba execução logo aos dois minutos, num remate com a parte exterior do pé direito que obrigou Nuno Santos a uma defesa não menos vistosa. Este momento de inspiração lançou Paulo Sousa para (mais) uma exibição de bom nível, cotando-se cada vez mais como o elemento mais influente do clube de combate do Bessa que dá pelo nome de meio-campo. Não deu para perceber a opção de Carlos Brito ao decidir substituí-lo à entrada do último quarto-de-hora.
Dias
Foi uma das surpresas no onze do Penafiel e fez por justificar a escolha de Luís Castro. Protagonizou um dos raros lances de algum interesse da primeira parte, rematando forte para uma intervenção difícil de William.
Nilton
Na guerra que se travou no meio-campo do Estádio 25 de Abril, Nilton foi um autêntico general. Sempre com os olhos na bola, o médio fez inúmeros desarmes e dificultou imenso a tarefa axadrezada em chegar perto da baliza de Nuno Santos.
Paulo Jorge
No flanco direito ou no esquerdo, foi sempre o elemento mais inconformado do ataque do Boavista, tentando dar um toque de classe a um encontro de entrega e de luta. Depois da saída de Zé Manel, passou a ter ainda mais liberdade, travando um duelo muito interessante com Pedro Moreira a quem ganhou muitas vezes em velocidade.
Nuno Santos
Não deve ser fácil ser chamado a intervir logo no início de um encontro e muito menos para travar um remate com a potência e com a colocação como o de Paulo Sousa. Mas Nuno Santos respondeu presente a alto e bom som, fazendo uma defesa simplesmente soberba.