(ACTUALIZADA ÀS 15:40)

O secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão, afirmou esta quinta-feira que a «autoridade do Estado exerceu-se permanentemente», durante a paralisação dos camionistas nos últimos dias, refere a Lusa.

O governante rejeitou que a autoridade do Estado democrático tivesse sido posta em causa com a paralisação e «lock out» no sector dos transportes.

«A autoridade do Estado exerceu-se nas várias frentes em que deveria ser exercida», afirmou, sublinhando que o Governo estava preparado «para repor a ordem pública e a legalidade» se não tivesse chegado a acordo sector dos transportes.

«O Conselho de Ministros estava preparado», disse, acrescentando que «felizmente não foi necessário».

O governante admitiu que as pessoas que estiveram envolvidas em actos de perturbação da ordem pública foram identificadas pelas forças de segurança e vão ser responsabilizadas pelos seus actos.

Mário Lino: «podia ter corrido mal»

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações realçou hoje a «celeridade» com que a crise dos transportes foi resolvida e manifestou «grande satisfação por este período de três dias que marcou o país ter terminado bem».

«Podia ter terminado mal», sublinhou Mário Lino na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.

«Nós conseguimos, mantendo uma grande serenidade e sentido de responsabilidade, numa matéria que não é fácil de gerir, num curto período de tempo encontrar um entendimento com as entidades empresariais do sector rodoviário e de mercadorias», disse.