O líder do Bloco de Esquerda pediu este sábado ao Governo, em Guimarães, «respeito» por quem trabalha e exigiu a aplicação de um imposto sobre as grandes fortunas, como a do «dono da Galp, Américo Amorim», avança a «Lusa».

«Porque é que os milionários, como sucede já em Espanha e em França, não podem dar um pequeno contributo aos que mais precisam, tirado da sua grande fortuna?», questionou Francisco Louçã, classificando como «escandaloso» que as petrolíferas possam ter 400 milhões de euros de lucros a mais com a especulação do preço do barril de petróleo.

Louçã fez o contraponto entre as grandes fortunas de alguns e a situação de 1,8 milhões de pessoas, «a maioria reformados, que recebem pensões de 300 a 400 euros por mês», aproveitando para rebater a ideia de que em Portugal há insegurança criminal: «a insegurança é a das pessoas que vivem a dureza da vida, esmagadas pelo aumento dos alimentos, dos combustíveis e dos juros», afirmou.