O documento final que o Governo vai levar quarta-feira à concertação social mantém os principios que o executivo socialista defendia para a reforma das relações laborais mas não fala em alterações ao que está definido para o despedimento por inadaptação.
Fonte governamental explicou à agência «Lusa» que esta matéria, prevista na primeira proposta de revisão legislativa, que o governo apresentou aos parceiros sociais a 22 de Abril, caiu porque era um dos principais motivos de contestação por parte da CGTP e da UGT.
Tendo em conta que se tratava de um processo negocial, o Governo entendeu que não se podia fazer um acordo para a revisão do Código do Trabalho sem os sindicatos, disse a mesma fonte.
Para o Governo a modernização da legislação laboral é conseguida na mesma porque vai ser reforçada a «flexibilidade e a adaptabilidade».
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