O administrador judicial da Qimonda reconhece, numa entrevista que concede hoje a um jornal alemão, citado pela «TSF», que embora haja interessados, até final do mês, já não será possível firmar um acordo com um investidor que aceite comprar a empresa.
Há potenciais investidores na Europa e na China, mas não foi apresentada qualquer oferta concreta. A condição imposta pelo Estado para apoiar a Qimonda é que se encontre quem seja capaz de viabilizar a empresa.
Nesta altura a prioridade é arranjar dinheiro que evite que a produção da Qimonda tenha de ser interrompida. Ao que tudo indica os trabalhadores vão ter que ser transferidos para uma outra empresa e a produção poderá já ser reduzida em Abril.
O prazo para encontrar um investidor terminava no final deste mês, mas uma eventual solução que evite a falência da Qimonda fica assim remetida para mais tarde.
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