«Na altura, as universidades não se preocupavam muito com os empreendedores», acrescentou, sublinhando que hoje o contexto é diferente. Contudo, «é impossível realizar uma tentativa de empreender se se pensar apenas em Portugal. Tem de se ter sempre em conta o mercado global», completou.

Em discurso no II Seminário «Novas Oportunidades: Empreendedorismo em Portugal», que decorreu esta quarta-feira no Centro de Congressos de Lisboa, o empresário acrescentou que «é fundamental para se ser um bom empreendedor ser viciado no estudo, gostar de ser criticado e aceitar as críticas».

Segundo Belmiro de Azevedo, «para se empreender todos os dias, é necessária uma atitude crítica permanente, uma insatisfação pessoal e criar uma vocação para gerar ideias».

«É preciso não ter medo de ideias tolas», referiu o empresário, admitindo que no seu percurso teve, em diversas ocasiões, de ceder um budget e um calendário «para perceber se uma determinada ideia poderia tornar-se uma invenção».