A culpa cabe, em parte, ao banco alemão IKB, que registou prejuízos muito acima do esperado no ano fiscal que terminou no final de Março passado, devido à crise do crédito. O dado acabou por reacender os receios de que os efeitos da crise ainda não estejam todos identificados e que esta possa afinal durar mais do que se previa.
Na Europa, as quedas andam entre 1,5 e 2,5%, e Lisboa acompanha a tendência. O PSI20 perde 1,3% para 7.071,26 pontos, com os bancos entre as maiores descidas.
O BCP recua 2,06% para 0,72 euros e o BES cai 2,1% para 4,01 euros. O BPI consegue um pouco melhor, recuando 0,72% para 1,79 euros.
Na energia, mantém-se o pessimismo, com a Galp a liderar mesmo as descidas na praça nacional. A petrolífera recua 2,4% para 9,76 euros, reflectindo a queda do preço do crude nos mercados internacionais, que bateu esta manhã o mínimo das últimas cinco semanas.
A EDP também perde 0,86% para 2,77 euros e a EDP Renováveis 1,25% para 7,12 euros.
Nas telecomunicações, a PT regista uma das menores quedas da praça: 0,37% para 6,95 euros.
Para a parte da tarde, as notícias prometem não ser mais animadoras. Os mercados norte-americanos deverão abrir em queda, depois de terem estado encerrados na passada sexta-feira, numa folga que antecipou o feriado do Dia da Independência, dia 4 de Julho. Esta semana começa a época de divulgação de resultados empresariais, sendo que os analistas apontam para novas quedas de resultados, desta vez relativos ao segundo trimestre deste ano.
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